Criada em 1938, a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio) reúne sindicatos patronais dos setores de comércio e serviço, com objetivo de incentivar o crescimento empresarial. É a entidade que preside os Conselhos Regionais do SESC (Serviço Social do Comércio) e do SENAC (Serviço Nacional de Aprendizagem do Comércio) em São Paulo. Josef Barat, que concedeu a entrevista, é economista e membro do Conselho de Economia e Política da entidade.
Numa metrópole como São Paulo as atividades comerciais e de serviços têm uma lógica própria de assentamento, geralmente acompanhando o deslocamento das classes de renda mais elevada. Como a Federação do Comércio vê a polarização das atividades econômicas na cidade?
Jose Barat – Tomando como paradigma as cidades de países mais desenvolvidos, tanto dos Estados Unidos quanto da Europa, verificamos que nessas cidades também ocorre o fenômeno de deslocamento do centro, formação de clusters, criação de shoppings centers, mas, paralelamente, nota-se que o pequeno e médio comércio de rua continua preservado e com vitalidade - ou seja, há espaço para todos os tipos e padrões de comércio. O fenômeno da competição do grande comércio com o pequeno sempre existiu, só que nos países desenvolvidos a competição é mais equilibrada. No Brasil, essa sobrevivência é difícil. O transporte é deficiente e não atende a dupla função de mobilidade de trabalhadores e acessibilidades de clientes.
link:http://www.stm.sp.gov.br/index.php/perfil-da-cidade/1600-atividade-comercial-mobilidade-e-acessibilidade-na-metropole-global
postado por david
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