segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Delegação de autoridade 

  Ser um líder nos dias de hoje não é uma tarefa muito fácil, dada a variedade de perfis profissionais que precisam ser liderados nas empresas. São pessoas de todos os tipos, origens e formações, com capacidades e habilidades diferentes, carregando sonhos e ambições distintas. Por isso, é importante saber exatamente como liderar essas pessoas.
 E um segredo para liderar bem e manter a equipe sob controle, mantendo sua motivação em alta é saber exatamente como delegar autoridade a seus colaboradores. Porém, nem todo profissional sabe o que é realmente delegar autoridade a alguém, muito menos sabe quais são as técnicas de delegação existentes.
 Por isso, hoje falaremos um pouco sobre o que é e como funciona a delegação de autoridade.

O que é a delegação de autoridade?

Segundo Idalberto Chiavenato, em sua obra “Introdução à Teoria Geral da Administração“, delegação é “o processo de transferir autoridade e responsabilidade para posições inferiores na hierarquia”. Esta delegação de autoridade possui diversas técnicas que podem ser utilizadas para maximizar o seu alcance. Chiavenato, na mesma obra.

Beatriz Ferreira 
AUTORIDADE DELEGADA E ADQUIRIDA


  • Sistema de Autoridade
Autoridade Formal: representa a delegada pelo superior hierárquico imediato.
Autoridade Informal: é uma espécie de “autoridade adquirida” que é desenvolvida por meio de relações informais entre as pessoas da empresa, que o fazem voluntariamente e por deferência a sua posição ou status. Na realidade, a autoridade informal serve para modificar a autoridade formal na determinação do quanto ela terá de aceitação por parte dos vários subordinados nos diferentes níveis hierárquicos.
Autoridade Hierárquica: segue as linhas de comando, estabelecidas pela estrutura hierárquica da empresa.
Autoridade Funcional: corresponde à autoridade estabelecida pela função exercida pelas unidades organizacionais.
2. Sistema de Comunicações
O sistema de comunicação éa rede por meio da qual fluem as informações que permitem o funcionamento da estrutura de forma integrada e eficaz.
No sistema de comunicações, deve ser considerado:
* O que deve ser comunicado;
* Como deve ser comunicado;

* Quando deve ser comunicado.

 Um segredo para liderar bem e manter a equipe sob controle, mantendo sua motivação em alta é saber exatamente como delegar autoridade a seus colaboradores. Porém, nem todo profissional sabe o que é realmente delegar autoridade a alguém, muito menos sabe quais são as técnicas de delegação existentes.
Delegar a tarefa inteira – O gerente deve delegar a tarefa inteira a uma pessoa ao invés de subdividí-la entre várias pessoas. Isso dá a cada indivíduo a responsabilidade completa e aumenta sua inciativa enquanto proporciona ao gerente melhor controle sobre os resultados.

FONTE: http://www.sobreadministracao.com/delegacao-de-autoridade-o-que-e-e-como-funciona/

ALUNA: ANA KELLY DANTAS AGUIAR

O PAPEL DO LÍDER

Um bom líder é aquele que consegue bons resultados, através do desempenho de sua equipe, incentivando o crescimento e preservando a harmonia e o bem estar do grupo.
Desempenho e bem estar, eram conceitos que até alguns anos atrás eram considerados antagônicos, no entanto, aos poucos, felizmente, isso foi se modificando. As empresas se humanizaram, e passaram a dirigir os holofotes para o capital humano, assim que perceberam que são as pessoas que fazem à diferença e que esse capital não lhe pertence, apenas está à sua disposição, enquanto for capaz de gerenciá-lo de maneira eficaz.
O papel do líder é fundamental no gerenciamento do capital humano e é por esse motivo que existe uma expectativa muito grande quanto ao desempenho desse profissional.
Nesse contexto, o treinamento em liderança tornou-se um campo fértil do conhecimento. Muitas pesquisas e estudos foram realizados e muitas ferramentas interessantes foram desenvolvidas.
Vejo que dois aspectos são comuns à maior parte dos programas de treinamento de liderança. O primeiro, é o desenvolvimento da capacidade de enxergar cada subordinado como uma pessoa "única", com características, expectativas, ambições, desejos e necessidades próprias. O segundo, como consequência do primeiro, é o entendimento de que, para cada tipo de colaborador, é necessário que se aplique um estilo de liderança apropriado.
Percebemos que o colaborador põe a disposição da empresa o melhor de suas potencialidades quando está motivado, ou seja, quando percebe que o ambiente organizacional oferece condições para que ele realize seus desejos: de ser ativo e participativo, de poder fazer escolhas, de pertencer a um grupo em que é bem acolhido e respeitado, de desenvolver suas competências, de realizar, de ser reconhecido e de se sentir importante.
Numa análise bem superficial, é possível extrair algumas dicas para que o Líder seja eficaz:
1ª - Nunca perder o foco de suas metas "apresentar bons resultados é fundamental"
2ª - Dedicar algum tempo para conversar com cada um de seus subordinados, para saber quais são suas expectativas, analisar seus pontos fortes, seus pontos a desenvolver, conversar sobre suas metas, sobre a empresa.
"é importante que ele saiba que pode te procurar quando necessitar"
3ª - Tratar seus subordinados como gostaria de ser tratado
"eles são humanos (como o líder) e têm competências que podem disponibilizar para o cumprimento das metas, casos se sintam motivados"
Liderança é uma competência que, com bons propósitos e determinação, se desenvolve a cada dia. Os programas de Treinamento, a literatura específica e o coaching, aceleram esse desenvolvimento.
Para manter uma sólida posição de liderança, precisamos entender que qualquer organização seja ela uma nação, cidade ou empresa privada, recebe aceitação explícita ou implícita dos grupos que são afetados por sua existência, ou seja, os resultados que dizem respeito à liderança quer sejam eles positivos ou negativos estão atrelados à aceitação das pessoas que se relacionam com a ela. Para que possamos implantar, desenvolver, conduzir e gerir uma liderança eficaz se faz necessário o entendimento da mesma, uma vez que temos como diretriz, um líder, o qual conduzirá os demais componentes da organização, a sucumbir às expectativas anteriormente expostas a eles em forma de objetivo, aprendizagem ou meta. Portanto, podemos dizer que neste caso, a liderança é vista como uma forma explícita de entendimento.
Fonte: http://www.administradores.com.br/artigos/marketing/o-papel-do-lider-na-empresa-algumas-funcoes-basicas/66035/
Ester Teles

Autoridade? Imaturidade…


Hierarquia, pressão e autoritarismo
Porque sim. Por que eu quero. Por que eu mando. Por que eu sou superior e você é subordinado. Constantemente me pergunto com que frequência essas e outras geniais justificativas são dadas e ouvidas em quartéis mundo afora. Particularmente, em meus incontáveis poucos anos de serviço militar, posso dizer, seguramente, que perdi a conta de quantas vezes ouvi tais frases quando para o cumprimento de determinada ordem.
Argumentos incrivelmente sábios como estes me levam a refletir sobre alguns dos pilares fundamentais da doutrina militar, em especial a hierarquia e a disciplina. De acordo com esses pilares, a sociabilidade lúdica entre superiores e subordinados é rigorosamente indesejável e cabe aos subalternos a obediência hierárquica, de maneira pronta e eficiente, às ordens da autoridade superiora competente.
De forma a digerir e compreender toda a eloquência gramatical citada, desmembrarei a parte que mais me parece paradoxal e singular na questão. Autoridade superiora competente – Autoridade competente – Autoridade.
A palavra autoridade deriva do latim auctoritas, que vem por sua vez vem de auctor, derivado de augere, que significa fazer crescer. Assim, a pessoa incumbida em uma posição de autoridade deve entender que seu principal papel é fazer seus liderados crescerem, se desenvolverem e descobrirem sua total potencialidade. Daí vem sua autoridade.
Tendo em vista tal análise, compreendo a autoridade de duas maneiras. A autoridade inata e a autoridade adquirida. A autoridade inata é aquela que existe no líder devido ao caráter da sua personalidade, seja ele por um acentuado carisma, seja ele por um dom individual. Uma pessoa provida de autoridade inata pode ser exemplificada pelo líder carismático, o artista brilhante ou o cientista visionário, ou seja, sua autoridade é determinada por sua própria natureza.
A autoridade adquirida, por sua vez, pode ser dividida em dois tipos, a autoridade diligente e a autoridade delegada. A autoridade diligente é aquela adquirida através do esforço individual, através do estudo e da vivência. Podemos exemplificar com o enfermeiro e o médico que dedicam anos de estudo para dar o melhor tratamento aos doentes, o agricultor que com anos de experiência conhece as melhores épocas de plantio e as pessoas de idades mais avançadas que passaram por inúmeras situações ao longo de suas vidas e adquiriram conhecimentos e experiências que são novas àquelas de menor idade.
Já a autoridade delegada é aquela na qual um indivíduo adquire sua autoridade através de um processo previsto na legislação, para tal podemos exemplificar através do político que é eleito democraticamente, o fiscal responsável pela regulamentação de determinada atividade, o militar em uma posição hierárquica superiora, dentre outros.
Claramente os tipos de autoridade não ocorrem, necessariamente, de maneira única em uma pessoa. Por exemplo, o médico, já provido de sua autoridade diligente, ao ser promovido a diretor de um hospital, adquire ainda um novo tipo de autoridade delegada que lhe coloca em uma esfera mais ampla no que diz respeito à liderança frente àquela instituição de saúde.
Pensando de forma lógica e racional, a autoridade delegada, portanto, deveria vir decorrente das autoridades inata e/ou diligente de determinada pessoa. Assim sendo, nota-se que, quanto mais tipos de autoridade um líder adquire, maior será a sua capacidade de fazer com que seus liderados cresçam de maneira ordenada e harmônica. Este é o grande desafio, e onde está o verdadeiro reconhecimento de uma grande autoridade.
Haja vista esta discussão, retornemos à caserna. Em um sistema militar tradicional, sob a ótica da não sociabilidade lúdica, as autoridades inata e diligente são irrelevantes para a aquisição de uma autoridade delegada e, portanto, irrelevantes para a imposição arbitrária de uma ordem de um superior hierárquico ao seu subordinado. Evidente e não surpreendentemente, conseguimos perceber que o crescimento ordenado e harmônico dos liderados será comprometido de acordo com a atitude que o superior hierárquico, i.e. autoridade, deseja tomar.
Um superior provido de carisma (autoridade inata), de conhecimento (autoridade diligente) e de posição hierárquica (autoridade delegada) certamente terá melhores condições para guiar seus subordinados, tanto no cumprimento do dever quanto em outras questões pertinentes a um convívio justo e harmonioso. Um superior nessa condição é capaz de quebrar a barreira da não sociabilidade lúdica e de enxergar seu subordinado como um ser humano provido de capacidades e anseios particulares a sua pessoa, extraindo dele seu melhor e sabendo ser tolerante quando necessário. O subordinado, por sua vez, reconhece o superior não apenas pela ótica, também, da não sociabilidade lúdica, ou seja, não apenas pela sua posição hierárquica, mas pelo seu carisma e conhecimento, o que gera um senso de respeito, comprometimento e cumplicidade elevado entre as duas pessoas.
Por outro lado, um superior hierárquico que carece de autoridade inata e/ou diligente, torna-se prisioneiro da autoridade delegada e, consequentemente, observa suas ações apenas através da ótica da não sociabilidade lúdica. O gerenciamento de seus subordinados estará seriamente comprometido e sua autoridade posta em questão, não apenas pelos seus subordinados, mas por si mesmo. Ao duvidar de sua própria capacidade, um superior escravo dessa condição consegue impor sua autoridade delegada apenas através da autoafirmação. E através dessa atitude ele demonstra que (1) ele precisa se mostrar melhor do que os outros, quando na realidade é possível que ele tenha baixa autoestima devido à falta de autoridade inata/diligente, e/ou (2) ele quer fazer parte de um grupo que também age desta forma e, em função disto, sente que é necessário ter este comportamento para conseguir ser aceito.
Assim sendo, o ato de se autoafirmar faz com que esse tipo de líder deixe de olhar verdadeiramente para dentro de si, local onde se encontram os reais meios de reconhecimento e o qual diminui a necessidade de se buscar o retorno externo, e fecha-se a necessidade íntima de impor-se à aceitação do meio. Precisa mostrar-se sempre em destaque para obter constante aprovação dos que os cercam. Com o passar do tempo, se reduz tanto a sua baixa estima que não enxerga mais os que estão ao seu redor como pessoas merecedoras de respeito e consideração, ofendendo e maltratando aqueles a quem se refere e impondo a sua vontade de maneira arbitrária através da sua única alternativa, a autoridade delegada.
Este ato de se autoafirmar através da autoridade delegada mostra o verdadeiro (des)preparo de um líder frente aos seus subordinados. Neste caso sua autoridade não se enquadra mais na esfera da própria etimologia da palavra, ou seja, não significa “fazer crescer”. Sua autoridade transforma-se e mescla-se à esfera etimológica de maturus, particípio passado de maturare que significa amadurecer, estar pronto para a colheita, contudo, acrescido do prefixo in, não.
Líderes nessa condição demonstram que sua autoridade é, na verdade, pura e simples imaturidade. Imaturidade pela necessidade de se autoafirmar. Imaturidade por impor-se como autoridade competente quando dentro de si, eles mesmos duvidam da própria competência. E principalmente, imaturidade por não perceberem que uma autoridade inata pode ser trabalhada e que uma autoridade diligente pode ser adquirida.
Neste sentido, uma autoridade delegada imatura acredita estar absolutamente certa sobre qualquer coisa para com seu subordinado e absolutamente errada sobre qualquer coisa para com seu superior, por mais que evidências contrárias digam que não. Ela não adquire nenhum novo conhecimento e permanece em um estado estático à realidade circundante, fechando-se cada vez mais para uma visão afunilada onde a parede da não sociabilidade lúdica ao seu redor é tão rígida e engessada, pois é a única capaz de sustentar sua imaturidade perante os outros, que o mundo a sua volta se torna supérfluo e até mesmo incoerente com suas ações.
Infelizmente, autoridades nessa situação não são exceções quartéis afora, ainda mais quando jovens em posições de liderança. Se é orgulho ferido, ego inflado ou simplesmente imaturidade, na impossibilidade de escolher as três eu prefiro acreditar na última que pode ser mais facilmente trabalhada. São essas atitudes que, não supreendentemente, fazem o sistema militar, pelo menos nas polícias militares, iniciar seu processo de colapso. Por esse motivo, é evidente que movimentos em prol da desmilitarização e da extinção das policias militares ocorreriam, mesmo sem o estopim da sociedade, visto que o sistema está deturpado e falido dentro dos próprios quartéis.
Felizmente, existe uma luz no fim do túnel e ela vem através do bom senso, da humildade, da compreensão, da tolerância, da justiça e de inúmeros outros aspectos relacionados ao convívio harmonioso entre superiores e subordinados. Um papel pode nos dizer sobre nossa posição, mas jamais nos dirá sobre nosso caráter. Não nos esqueçamos de que não somos melhores ou piores, mas sim diferentes uns dos outros. Diferentes nas capacidades, diferentes no conhecimento, diferentes nas responsabilidades, diferentes nas posições, e é a forma como atuamos frente a essas diferenças que forma nossa verdadeira autoridade.
No jargão militar e em uma visão realista de mundo, um subordinado que pondera acrescenta muito mais ao seu trabalho e à sua instituição, o superior deveria, portanto, fazer o mesmo. E, convenhamos, ainda bem que pelo menos aquele pondera, isso faz parte da natureza do Homo sapiens (do latim “homem sábio”), afinal ponderar deriva do latimponderare que significa avaliar, pensar sobre… mas é melhor parar por aqui, isso é assunto pra outra discussão.
https://vanessadesouza.wordpress.com/2014/06/13/autoridade-imaturidade/
Letícia Costa

SISTEMAS ORGANIZAÇÃO E MÉTODOS 


Objetivos

Este é mais um módulo de Sistemas Organização e Métodos (S.O. M). Neste módulo você verá Sistema de Responsabilidade e seus aspectos básicos, verá também o Sistema de Autoridade e seus aspectos básicos.

Pré-requisitos

Ter interrese sobre o assunto e ter lido a lição do módulo anterior.

Demonstrando as Considerações Básicas sobre Componentes, Condicionantes e Níveis de Influência da Estrutura Organizacional.

(Continuação)

COMPONENTES:

- Sistema de Responsabilidade

- Sistema de Autoridade

- Sistema de Comunicação

- Sistema de decisão

Nota: Irei falar desses dois últimos no próximo módulo

Sistema de Responsabilidade

“Responsabilidade refere-se à obrigação que uma pessoa tem de fazer alguma coisa para outrem” (Jucius e Schhelender, 1968:232).

A dose de responsabilidade pela qual o subordinado terá de prestar contas determina a quantidade de autoridade delegada. Na responsabilidade a obrigação do indivíduo a quem ela foi atribuída, ou seja, a responsabilidade não se delega.

Quando um subordinado assume determinada obrigação dentro de uma organização deve prestar conta à pessoa que lhe atribui tal função de obrigação.   Imagina se fosse diferente, havia uma distorção entre obrigação e ficaria confusa a própria estrutura organizacional. Em exemplo, imagina dentro de uma determinada empresa um Office boy prestando conta da sua atribuição rotineira ao chefe do departamento de obras numa empresa de construção, logo nem o Office boy saberia explicar e nem o chefe do departamento de obras iria entender da rotina executada pelo o Office boy. Portanto o Office boy deverá prestar contas ao departamento financeiro ou aquele a que o atribui o serviço prestado, como departamento de compras e vendas.

O sistema de responsabilidade refere-se à alocação das atividades inerentes a esta obrigação (Vasconcelos, 1972:154)

Aspectos básicos do sistema de responsabilidade são:

a) Departamentalização - Esse é o mais conhecido entre os funcionários de uma organização, conhecemos no agrupamento homogêneo das atividades desenvolvidas em uma empresa como:

Departamento Humano

Departamento Financeiro

Departamento de Produção

Departamento de Estoque etc.

Nos próximos módulos irei descrever os tipos de Departamentalização e você irá conhecer melhor os aspectos de cada tipo.

b) Linha de Acessória – Na Estrutura linha-Staff segue as características básicas da estrutura linear, veja no quadro abaixo as diferenciações das atividades de linha e assessoria para melhor compreender como funciona dentro da organização.


Nos próximos módulos irei descrever onde atua a linha de assessoria suas vantagens e desvantagem.

c) Atribuições das unidades organizacionais – Este está ligado à divisão de trabalho, portanto deve haver um equilíbrio de mão de obra de trabalho dentro de uma organização, para que haja motivação do fator humano, ou seja, dentro de uma estrutura tem que ter um que se destaca mais e assim por diante.

Nos próximos módulos irei descrever as vantagens e desvantagens das Atribuições das unidades organizacionais.

Sistema de Autoridade:

Autoridade é o direito para fazer alguma coisa, ela pode ser o direito de tomar decisões, de dar ordens e requerer obediência, é o direito de desempenhar uma tarefa que lhe foi designada.

A Autoridade pode ser Formal e Informal

A Autoridade Formal - representa a delegada pelo superior Hierárquico imediato.

A Autoridade Informal - é uma espécie de autoridade adquirida que é desenvolvida por meio das relações informais entre as pessoas da empresa.

Pode-se observar o aspecto do nível de Autoridade nesta figura:



Nota: Olhando na figura anterior podemos entender que ao descer do nível hierárquico mais alto para o nível mais baixo, a amplidão da autoridade vai diminuindo até chegar ao limite mínino.

Teoria formal da autoridade: Nesta teoria para estabelecer suas normas internas e aplicar em nível hierárquico as ordens deve ser respeitada e fundamentada nas instituições políticas, econômicas, religiosas e sociais, essas instituições mudam conforme costumes culturais, tradições e leis do povo.

Teoria da aceitação da autoridade: Nesta Teoria implica concordância das ordens aplicada pela autoridade deverá ser compreendidas e dentro do padrão do subordinado. É uma teoria que é bastante discutida e poderá vir a ser praticada pelo subordinado por pressão do grupo onde o mesmo acabará obedecendo e respeitando as ordens.

Teoria da competência: Nesta teoria implica o que chamamos de qualidade e competência de uma pessoa, em níveis técnicos, pessoais e até mesmo educacionais. Dentro de um determinado grupo poderá existir um subordinado que se destaca entre os outros e o mesmo poderá aplicar idéias ou ordens sem possuir autoridade devida.

Tipos de Autoridade


1) Hierárquica: Segue as linhas de comando estabelecidas pelas estruturas hierárquica da empresa.

Visualização


Autoridade hierárquica – Essa é a autoridade administrativa, é uma autoridade que tem ser aplicada com muito cuidado. Alguns gestores abusam do poder de autoridade a ponto de desenvolver constrangimento aos seus subordinados, levando o mesmo a ter problemas psicológicos e colocando em situação de desentendimento. Por isso, o bom gestor tem que saber comunicar e aplicar ordens a seus subordinados com prazer e não broncas e chá de cadeiras na sala de gestão. É preciso administrar com cautela e assim conseguir passar as ordens estabelecidas para que tenham resultados desejados e seus objetivos.

2) Funcional: É a autoridade estabelecida pela função exercida pelas unidades organizacionais da empresa.

Visualização


Aspectos básicos do Sistema de Autoridade

a) Delegação – É quando você recebe ordem para transferir para seu subordinado a cobrança da tarefa delega sendo a responsabilidade de cumprir e delegar.

b) Centralização e Descentralização – Centralização é onde concentra o poder decisório na cúpula da empresa e descentralização é a menor concentração do poder decisório na cúpula, é distribuído pelos diversos níveis hierárquicos da organização.

c) Níveis Hierárquicos – Este é o conjunto de delegação com o mesmo nível de autoridade.

d) Amplitude de Controle – Este é o controle de número de subordinado que poderá ter um gestor na empresa para que o mesmo possa supervisionar com tranqüilidade.

fonte: http://juliobattisti.com.br/tutoriais/lucineiagomes/som006.asp

postador por: Camily Souza 
                      Tiago Barbosa 

maneiras de mostrar autoridade


Muitas pessoas consideram o autoritarismo um defeito. De fato, essa característica pode causar muitos problemas de relacionamento se você não souber como lidar com isso. Entretanto, em alguns casos é necessário que você tome uma posição para fazer as coisas funcionarem.


Pode ser no colégio, no trabalho, ou mesmo no seu relacionamento com amigos e familiares. Uma hora ou outra você precisará mostrar que tem opiniões próprias e não vai aceitar certas situações. Mas como fazer isso?

A maneira mais comum – e a mais errada – de demonstrar autoridade é apelar para a briga. Aumentar o tom de voz, fazer cara feia e ignorar as possibilidades de diálogo, no entanto, não podem te ajudar: nada é mais prejudicial para a sua autoridade que perder o controle. Confira, então, 5 maneiras eficientes de demonstrar autoridade sem precisar fazer escândalos:


COMO MOSTRAR AUTORIDADE SEM GRITAR: 1. SEJA IMPESSOAL

Você pode se sentir desapontado ou chateado com algum acontecimento, mas mantenha o foco na situação e não na pessoa envolvida. Procure entender o que aconteceu e resolver com calma, pedindo ajuda para a pessoa envolvida. Um ponto importante é pensar que o erro foi um acidente e não uma tentativa da pessoa de atingir você e o seu trabalho. Analisar a situação com calma e ser compreensivo surtem muito mais efeito do que 15 minutos de gritaria e constrangimento.


COMO MOSTRAR AUTORIDADE SEM GRITAR: 2. MUDE O TOM

Tendo em vista que o seu objetivo é responder o problema sem gritar, você pode se sentir tentado a usar um tom de voz amigável e compreensivo. Isso tampouco irá resolver, porque o causador do problema pode entender que o erro não foi tão grave. A saída nesse caso é usar um tom de voz sério, que mostre as consequências da situação.


COMO MOSTRAR AUTORIDADE SEM GRITAR: 3. CONHEÇA SEUS COLEGAS

Se existe uma pessoa em especial com a qual você se desentende frequentemente, procure dedicar um tempo para se aproximar dela. Pense que da mesma maneira que a pessoa está desrespeitando a sua autoridade, você pode estar fazendo isso com ela. Muitas vezes osproblemas gerados pelo autoritarismo podem ser resolvidos com uma boa conversa e menos ego envolvido na situação. Pense nisso.


COMO MOSTRAR AUTORIDADE SEM GRITAR: 4. SAIBA QUANDO E COMO EXIGIR

Não demande trabalhos por puro capricho, num momento em que seus colegas estão com a lista de afazeres cheia. Avalie cada situação de maneira isolada, identifique quem tem mais capacidade e condições para ajudá-lo no trabalho que precisa ser feito e peça com jeito. Mandar simplesmente porque você pode só vai destruir as possibilidades de construir relacionamentos saudáveis entre você e seus colegas.


COMO MOSTRAR AUTORIDADE SEM GRITAR: 5. ESCLAREÇA OS FATOS

Se alguém diz alguma coisa que te aborrece ou, pior, se você escuta coisas que te incomodam, certifique-se de isso foi realmente o que as pessoas quiseram dizer. De repente você pode ter interpretado seu colega de maneira errada e gerar um conflito desnecessário. No caso de ouvir rumores o cuidado deve ser dobrado: vá direto à fonte. Tentar esclarecer as questões mostra que você sabe o que acontece e está interessado em resolver, para não ser feito de bobo.


aluno: David Reis

Hierarquia, pressão e autoritarismo

Recebi esse texto no meu e-mail e é o desabafo de alguém que vive na estrutura militar e apresenta as suas mazelas. O anonimato será preservado para evitar perseguição, a pedido do (a) autor (a)
Hierarquia, pressão e autoritarismo

Hierarquia, pressão e autoritarismo

Porque sim. Por que eu quero. Por que eu mando. Por que eu sou superior e você é subordinado. Constantemente me pergunto com que frequência essas e outras geniais justificativas são dadas e ouvidas em quartéis mundo afora. Particularmente, em meus incontáveis poucos anos de serviço militar, posso dizer, seguramente, que perdi a conta de quantas vezes ouvi tais frases quando para o cumprimento de determinada ordem.
Argumentos incrivelmente sábios como estes me levam a refletir sobre alguns dos pilares fundamentais da doutrina militar, em especial a hierarquia e a disciplina. De acordo com esses pilares, a sociabilidade lúdica entre superiores e subordinados é rigorosamente indesejável e cabe aos subalternos a obediência hierárquica, de maneira pronta e eficiente, às ordens da autoridade superiora competente.
De forma a digerir e compreender toda a eloquência gramatical citada, desmembrarei a parte que mais me parece paradoxal e singular na questão. Autoridade superiora competente – Autoridade competente – Autoridade.
A palavra autoridade deriva do latim auctoritas, que vem por sua vez vem de auctor, derivado de augere, que significa fazer crescer. Assim, a pessoa incumbida em uma posição de autoridade deve entender que seu principal papel é fazer seus liderados crescerem, se desenvolverem e descobrirem sua total potencialidade. Daí vem sua autoridade.
Tendo em vista tal análise, compreendo a autoridade de duas maneiras. A autoridade inata e a autoridade adquirida. A autoridade inata é aquela que existe no líder devido ao caráter da sua personalidade, seja ele por um acentuado carisma, seja ele por um dom individual. Uma pessoa provida de autoridade inata pode ser exemplificada pelo líder carismático, o artista brilhante ou o cientista visionário, ou seja, sua autoridade é determinada por sua própria natureza.
A autoridade adquirida, por sua vez, pode ser dividida em dois tipos, a autoridade diligente e a autoridade delegada. A autoridade diligente é aquela adquirida através do esforço individual, através do estudo e da vivência. Podemos exemplificar com o enfermeiro e o médico que dedicam anos de estudo para dar o melhor tratamento aos doentes, o agricultor que com anos de experiência conhece as melhores épocas de plantio e as pessoas de idades mais avançadas que passaram por inúmeras situações ao longo de suas vidas e adquiriram conhecimentos e experiências que são novas àquelas de menor idade.
Já a autoridade delegada é aquela na qual um indivíduo adquire sua autoridade através de um processo previsto na legislação, para tal podemos exemplificar através do político que é eleito democraticamente, o fiscal responsável pela regulamentação de determinada atividade, o militar em uma posição hierárquica superiora, dentre outros.
Claramente os tipos de autoridade não ocorrem, necessariamente, de maneira única em uma pessoa. Por exemplo, o médico, já provido de sua autoridade diligente, ao ser promovido a diretor de um hospital, adquire ainda um novo tipo de autoridade delegada que lhe coloca em uma esfera mais ampla no que diz respeito à liderança frente àquela instituição de saúde.
Pensando de forma lógica e racional, a autoridade delegada, portanto, deveria vir decorrente das autoridades inata e/ou diligente de determinada pessoa. Assim sendo, nota-se que, quanto mais tipos de autoridade um líder adquire, maior será a sua capacidade de fazer com que seus liderados cresçam de maneira ordenada e harmônica. Este é o grande desafio, e onde está o verdadeiro reconhecimento de uma grande autoridade.
Haja vista esta discussão, retornemos à caserna. Em um sistema militar tradicional, sob a ótica da não sociabilidade lúdica, as autoridades inata e diligente são irrelevantes para a aquisição de uma autoridade delegada e, portanto, irrelevantes para a imposição arbitrária de uma ordem de um superior hierárquico ao seu subordinado. Evidente e não surpreendentemente, conseguimos perceber que o crescimento ordenado e harmônico dos liderados será comprometido de acordo com a atitude que o superior hierárquico, i.e. autoridade, deseja tomar.
Um superior provido de carisma (autoridade inata), de conhecimento (autoridade diligente) e de posição hierárquica (autoridade delegada) certamente terá melhores condições para guiar seus subordinados, tanto no cumprimento do dever quanto em outras questões pertinentes a um convívio justo e harmonioso. Um superior nessa condição é capaz de quebrar a barreira da não sociabilidade lúdica e de enxergar seu subordinado como um ser humano provido de capacidades e anseios particulares a sua pessoa, extraindo dele seu melhor e sabendo ser tolerante quando necessário. O subordinado, por sua vez, reconhece o superior não apenas pela ótica, também, da não sociabilidade lúdica, ou seja, não apenas pela sua posição hierárquica, mas pelo seu carisma e conhecimento, o que gera um senso de respeito, comprometimento e cumplicidade elevado entre as duas pessoas.
Por outro lado, um superior hierárquico que carece de autoridade inata e/ou diligente, torna-se prisioneiro da autoridade delegada e, consequentemente, observa suas ações apenas através da ótica da não sociabilidade lúdica. O gerenciamento de seus subordinados estará seriamente comprometido e sua autoridade posta em questão, não apenas pelos seus subordinados, mas por si mesmo. Ao duvidar de sua própria capacidade, um superior escravo dessa condição consegue impor sua autoridade delegada apenas através da autoafirmação. E através dessa atitude ele demonstra que (1) ele precisa se mostrar melhor do que os outros, quando na realidade é possível que ele tenha baixa autoestima devido à falta de autoridade inata/diligente, e/ou (2) ele quer fazer parte de um grupo que também age desta forma e, em função disto, sente que é necessário ter este comportamento para conseguir ser aceito.
Assim sendo, o ato de se autoafirmar faz com que esse tipo de líder deixe de olhar verdadeiramente para dentro de si, local onde se encontram os reais meios de reconhecimento e o qual diminui a necessidade de se buscar o retorno externo, e fecha-se a necessidade íntima de impor-se à aceitação do meio. Precisa mostrar-se sempre em destaque para obter constante aprovação dos que os cercam. Com o passar do tempo, se reduz tanto a sua baixa estima que não enxerga mais os que estão ao seu redor como pessoas merecedoras de respeito e consideração, ofendendo e maltratando aqueles a quem se refere e impondo a sua vontade de maneira arbitrária através da sua única alternativa, a autoridade delegada.
Este ato de se autoafirmar através da autoridade delegada mostra o verdadeiro (des)preparo de um líder frente aos seus subordinados. Neste caso sua autoridade não se enquadra mais na esfera da própria etimologia da palavra, ou seja, não significa “fazer crescer”. Sua autoridade transforma-se e mescla-se à esfera etimológica de maturus, particípio passado de maturare que significa amadurecer, estar pronto para a colheita, contudo, acrescido do prefixo in, não.
Líderes nessa condição demonstram que sua autoridade é, na verdade, pura e simples imaturidade. Imaturidade pela necessidade de se autoafirmar. Imaturidade por impor-se como autoridade competente quando dentro de si, eles mesmos duvidam da própria competência. E principalmente, imaturidade por não perceberem que uma autoridade inata pode ser trabalhada e que uma autoridade diligente pode ser adquirida.
Neste sentido, uma autoridade delegada imatura acredita estar absolutamente certa sobre qualquer coisa para com seu subordinado e absolutamente errada sobre qualquer coisa para com seu superior, por mais que evidências contrárias digam que não. Ela não adquire nenhum novo conhecimento e permanece em um estado estático à realidade circundante, fechando-se cada vez mais para uma visão afunilada onde a parede da não sociabilidade lúdica ao seu redor é tão rígida e engessada, pois é a única capaz de sustentar sua imaturidade perante os outros, que o mundo a sua volta se torna supérfluo e até mesmo incoerente com suas ações.
Infelizmente, autoridades nessa situação não são exceções quartéis afora, ainda mais quando jovens em posições de liderança. Se é orgulho ferido, ego inflado ou simplesmente imaturidade, na impossibilidade de escolher as três eu prefiro acreditar na última que pode ser mais facilmente trabalhada. São essas atitudes que, não surpreendentemente, fazem o sistema militar, pelo menos nas polícias militares, iniciar seu processo de colapso. Por esse motivo, é evidente que movimentos em prol da desmilitarização e da extinção das policias militares ocorreriam, mesmo sem o estopim da sociedade, visto que o sistema está deturpado e falido dentro dos próprios quartéis.
Felizmente, existe uma luz no fim do túnel e ela vem através do bom senso, da humildade, da compreensão, da tolerância, da justiça e de inúmeros outros aspectos relacionados ao convívio harmonioso entre superiores e subordinados. Um papel pode nos dizer sobre nossa posição, mas jamais nos dirá sobre nosso caráter. Não nos esqueçamos de que não somos melhores ou piores, mas sim diferentes uns dos outros. Diferentes nas capacidades, diferentes no conhecimento, diferentes nas responsabilidades, diferentes nas posições, e é a forma como atuamos frente a essas diferenças que forma nossa verdadeira autoridade.
No jargão militar e em uma visão realista de mundo, um subordinado que pondera acrescenta muito mais ao seu trabalho e à sua instituição, o superior deveria, portanto, fazer o mesmo. E, convenhamos, ainda bem que pelo menos aquele pondera, isso faz parte da natureza do Homo sapiens (do latim “homem sábio”), afinal ponderar deriva do latimponderare que significa avaliar, pensar sobre… mas é melhor parar por aqui, isso é assunto pra outra discussão.
Fonte:https://vanessadesouza.wordpress.com/2014/06/13/autoridade-imaturidade/ 
Por: Lígia Amorim 

Delegação de Responsabilidades


A delegação de responsabilidades encontra-se entre os grandes desafios de gerentes e líderes. Além de envolver riscos, a decisão sobre o quê, quando e como delegar requer esforço e planejamento, e seus benefícios são colhidos no médio a longo prazo. É por causa destas dificuldades que muitos gerentes tendem a centralizar tarefas em torno de si, ao invés de exercitar a delegação. Deste modo colhem resultados de curto prazo, e acabam tendo um falso sentimento de produtividade e qualidade. Acabam em um círculo vicioso que dificilmente se reverte.

Só que esta estratégia não se sustenta no médio e longo prazo, quando os desafios crescem. Na necessidade de escalar a organização e/ou time, o gerente acaba se atolando. 

É somente através da delegação de responsabilidades que o líder vai conseguir promover o crescimento necessário, pois é através dela que criará novos líderes e times auto-organizados, que conseguirão assumir estas responsabilidades de forma eficaz.







BENEFÍCIOS DA DELEGAÇÃO DE RESPONSABILIDADES



A capacidade de delegar responsabilidade traz ao líder diversos benefícios. Entre estes, podemos citar:

  • Possibilidade de focar no que é mais estratégico, delegando atividades operacionais.
  • Capacidade de escalar a organização e seus time de forma eficaz.
  • Motivação do time, pois oferece aos seus membros maior autonomia, poder ou influência sobre o ambiente e maior sentimento de propósito na organização. (veja os 10 desejos de membros de equipes)

QUANDO DELEGAR RESPONSABILIDADES



A escolha sobre o que delegar, para quem e sob quais circunstâncias não é fácil, e cabe ao gerente identificar a melhor forma de fazê-lo. O mais importante é que este exercício seja praticado constantemente, de forma que se crie um ambiente de crescimento sustentável, que venha a colher os benefícios deste esforço no médio e longo prazo.

O autor e líder John Maxwell apresenta uma das sugestões mais objetivas que conheço sobre quando delegar responsabilidades:


"Se algo que faço pode ser feito 80% bem por outra pessoa, então delego."
John Maxwell


Segundo Jurgen Appelo, autor do livro Management 3.0: Leading Agile Developers, Developing Agile Leaders, a delegação não é uma atividade binária (delega-se ou não), mas que pode ser trabalhada de forma gradual, para que se possa ao mesmo tempo buscar a delegação com segurança e atingir bons resultados. O autor nos apresenta duas escalas: Nível de maturidade e Nível de autoridade.


NÍVEL DE MATURIDADE



Assumir responsabilidades é uma competência que deve ser aprendida e trabalhada, e que necessita de disciplina para manter. Assim como qualquer competência que precisa ser aprendida, é melhor começar com tarefas fáceis e então evoluir gradualmente para as mais difíceis. Para que o processo seja efetivo, as pessoas devem, idealmente, conquistar maiores níveis de responsabilidade ao provar que dominaram os níveis mais baixos.

Iniciativas de delegação de responsabilidade podem ser discriminadas em três categorias: baixo, médio e alto impacto.


Baixo impacto


São atividades com consequências de baixo impacto para a empresa. Em empresas de desenvolvimento de software podem ser atividades como definição de guias de programação, desenvolvimento e facilitação de atividades do time, etc.

Atividades desta categoria são tipicamente fáceis de delegar, não representando dificuldade para a empresa e gestores.


Médio impacto


Na categoria de médio impacto encontram-se atividades como auto-organização de times, entrevistas de candidatos realizadas por membros de times, liberdade de horário e de escolha de ferramentas.

Embora de adoção um pouco mais difícil por parte das organizações e gestores, é o nível de delegação de responsabilidade considerado como mínimo para as empresas que utilizam metodologias ágeis de desenvolvimento.

Naturalmente, é sugerido que se avance de nível apenas após o domínio do nível anterior.


Alto impacto


Nesta categoria encontram-se atividades com consequências de algo impacto para a organização, e que envolvem mudanças de cultura organizacional. Podem ser consideradas de alto impacto atividades como as pessoas determinarem seus próprios salários, em que projetos querem trabalhar e em que local querem trabalhar.

É considerado como praticamente impossível de adoção para a maioria das empresas. As que encontram-se neste estágio normalmente foram criadas desta forma.


NÍVEL DE AUTORIDADE



Delegação de responsabilidade não é uma escolha simples do tipo sim ou não (delegado ou não delegado). Existem diversos níveis de autoridade que se pode atribuir e deve ser respeitado na delegação de alguma atividade, como segue:


Nível 1: Dizer


É o primeiro nível, onde você diz o que deve ser feito. Na prática nenhuma responsabilidade é delegada.


Nível 2: Vender


Você toma a decisão, mas "vende" a ideia ao time, de forma a conquistar seu comprometimento.


Nível 3: Consultar


Você consulta as ponderações do time antes de tomar a decisão, mas fica claro para todos que ainda é você quem toma a decisão.


Nível 4: Concordar


Você convida o time para uma discussão onde se busca o consenso do grupo. Todas as opiniões, inclusive a sua, tem o mesmo peso.


Nível 5: Aconselhar


Você diz para o time qual é a sua opinião, de forma a influenciá-lo, mas deixa que o time tome a decisão final.


Nível 6: Delegar


Você deixa a decisão de total responsabilidade do time.


NÍVEL DE MATURIDADE X NÍVEL DE AUTORIDADE



Durante o processo de delegação de responsabilidade, os três níveis de maturidade são combinados com os sete níveis de autoridade (veja figura abaixo). Atividades de maior impacto tendem a ser delegadas com menor nível de autoridade e, quanto menor o impacto, maior o nível de autoridade delegado.

Atividades podem ser delegas utilizando-se níveis de autoridade distintos, dadas diferentes circunstâncias, times e pessoas.






Gerentes devem sempre lembrar que delegação de responsabilidade é um investimento no time. Leva tempo para receber o retorno deste investimento.

Além disso, para que o processo de delegação funcione, é necessário que exista confiança e respeito entre os membros do time e para com o gerente. Caso contrário, a auto organização não ocorre de acordo com o esperado.

fonte:http://www.epklein.com.br/2014/08/delegacao-de-responsabilidades.html

Postado por:
Tiago Barbosa dos Santos