quinta-feira, 31 de julho de 2014

O que é Economia?

Economia é o conjunto de atividades desenvolvidas pelos homens visando a produção, distribuição e o consumo  de bens e serviços necessários à sobrevivência e à qualidade de vida.
Economia Capitalista é a organização das atividades econômicas por meio do mercado, baseada na propriedade privada e na qual a grande maioria das transações é mediada pelo dinheiro.
A Ciência Econômica é uma ciência social, que estuda o funcionamento da Economia Capitalista, sob o pressuposto do comportamento racional do homem econômico, ou seja, da busca da alocação eficiente dos recursos escassos entre inúmeros fins alternativos. Nesse sentido, a Ciência Econômica visa compreender como a Economia resolve os três problemas econômicos básicos: 1) O quê e quanto produzir? 2) Como produzir? e 3) Para quem produzir? Ou seja, o estudo da eficiência e da equidade. Contudo, no mundo contemporâneo, a sustentabilidade da produção para as gerações futuras se impõem como um quarto problema econômico básico, exigindo que se repense o crescimento econômico e o próprio sentido coletivo do consumo em permanente expansão sem propiciar um verdadeiro bem-estar às sociedade humanas.
Adicionalmente, não se pode desprezar o fato de que a Ciência Econômica é Multidisciplinar, na medida em que estuda a produção e consumo da imensa variedade de bens e serviços existentes, os quais envolvem concepções e determinantes inerentes a outras ciências, como as da Agronomia, da Engenharia, do Trabalho, da Educação, da Saúde, da Nutrição, da Política, entre tantas outras.
A Ciência Econômica possui diversas correntes e divisões. Do ponto de vista da corrente neoclássica, a Economia é estudada em dois níveis: a Microeconomia e a Macroeconomia.
A Microeconomia é o ramo da Ciência Econômica que estuda a formação de preços, a principal variável que orienta a alocação de recursos no contexto das Economias Capitalistas. Discute a funcionalidade do mercado para garantir a  organização e distribuição eficientes dos recursos escassos. Sua unidade de análise são os mercados específicos, examinando o comportamento e a interação dos agentes (consumidores e produtores).
A Macroeconomia é o ramo da Ciência Econômica que estuda o comportamento da Economia como um todo, tendo como focos o Produto, o Emprego, a Inflação, e o Comércio Internacional. É o campo que embasa a atuação do  Estado em suas três funções fundamentais: Alocativa, Distributiva e Estabilizadora.

POSTADO POR : Tiago Barbosa dos Santos

 fonte :http://www.fea.usp.br/conteudo.php?i=202

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Bolsa Família é exemplo de política em que todos ganham, diz estudo da ONU


O mais recente Relatório para o Desenvolvimento Humano, da Organização das Nações Unidas, defende um conjunto de medidas de proteção social e regulação estatal para combater a pobreza e a desigualdade no mundo.
O estudo afirma que os programas Bolsa Família, do Brasil, e Oportunidades, do México, são “exemplos de políticas ganha-ganha”.
Para a ONU, as iniciativas tiveram um duplo papel após 2008. No curto prazo, suavizaram os efeitos negativos da crise internacional sobre o poder de compra dos mais pobres, ajudando a manter o nível de consumo. Adicionalmente, trouxeram benefícios de longo prazo uma vez que as famílias, para receberem o benefício, precisam manter os filhos na escola.
Programas de transferência de renda, diz o estudo, foram importantes para diminuir o impacto que a população sofreu com o aumento dos preços de alimentos que se seguiu à crise de 2008.
Segundo o relatório, o Bolsa Família contribuiu com 20% a 25% da redução da desigualdade no país em 2008 e 2009, ao custo de 0,3% do PIB (Produto Interno Bruto).
Mas os programas de transferência de renda, como o Bolsa Família, são apenas uma das iniciativas possíveis para combater a pobreza, reduzir a vulnerabilidade da população e construir resiliência na sociedade, afirma a entidade.
Os governos devem atuar, também, por meio de regulação financeira e de políticas macroeconômicas que possibilitem diminuição da pobreza, segundo o estudo. Ainda, o relatório defende que os países ofereçam à população acesso universal à saúde e à educação e também uma rede de proteção social.
“Todos os indivíduos têm igual valor e têm o mesmo direto de proteção e ajuda. Portanto, é preciso haver um amplo reconhecimento de que aqueles mais expostos a riscos e ameaças, as crianças ou pessoas com deficiência podem requerer apoio adicional para que suas chances na vida sejam iguais às dos demais”, afirmou o estudo.
Salário mínimo
Outro ponto defendido no relatório é o aumento do salário mínimo, apesar de vários economistas no Brasil afirmarem que tal política provocou redução da produtividade das empresas.
“O salário mínimo deve ser aumentado para estimular [a economia] a se mover na direção de atividades de produtividade mais alta”, afirma o texto. Essa frase remete a uma nota de rodapé que diz: “O aumento do salário mínimo foi uma resposta à crise no Brasil e contribuiu para aumentar os salários e a distribuição de renda”.
Em seguida, o texto acrescenta: “As reformas do modelo neoliberal no mercado de trabalho precisam ser cuidadosamente reavaliadas da perspectiva da redução da vulnerabilidade do emprego''.
Opinião
Já manifestei, neste blog, que sou favorável ao Bolsa Família, como política emergencial, para que as pessoas que não tiveram oportunidades possam ao menos se alimentar e tenham um incentivo para não tirar os filhos da escola.
Programas de transferência de renda são necessários e devem ser executados ao mesmo tempo em que se tomam medidas liberalizantes, até que estas produzam seus efeitos de longo prazo. O objetivo tem que ser o de precisarmos cada vez menos de iniciativas como o Bolsa Família.
É perfeitamente viável manter esse tipo de programa social ao mesmo tempo em que se controlam as contas públicas, afinal, o Bolsa Família não custa muito caro. Se conseguimos reservar cerca de R$ 100 bilhões por ano das receitas públicas para pagar juros, vale a pena fazer um esforço a mais para destinar mais R$ 25 bilhões para pessoas em situação de extrema pobreza. Principalmente porque os beneficiários são obrigados a manter seus filhos na escola.
Também já defendi, neste espaço, a importância de saúde e educação pagas pelo conjunto dos contribuintes, como forma de amenizar os impactos negativos da desigualdade de oportunidades.
Mesmo assim, fiquei surpreso com o Relatório para o Desenvolvimento Humano da ONU. Não apenas pela ênfase que seus autores dão às políticas sociais, mas, principalmente, por terem batido de frente com uma ideia que tem sido sustentada por parte dos economistas brasileiros, a de que é preciso impedir o aumento real do salário mínimo para evitar a perda de produtividade no país.
É verdade que os salários nos estratos sociais mais baixos têm subido mais do que a produtividade das empresas. O setor de serviços conseguiu, nos últimos anos, repassar para os preços parte da elevação de custos com pessoal - pressionando, portanto, a inflação. E a indústria, que não consegue fazer esse repasse porque concorre com produtos importados, sofre com isso e demite trabalhadores.
Apesar disso, acredito que a solução para o baixo crescimento econômico do país não deva se basear no congelamento do salário mínimo nem em decisões que levem ao aumento do desemprego.
O problema da baixa produtividade do país pode ser resolvido com outras medidas. Destaco a necessidade de o Estado abrir caminho para o setor privado deslanchar.
Se o governo tratar com respeito o tripé macroeconômico, acelerar o programa de concessões da infraestrutura e parar com intervenções diversas, como no caso da política de preços da Petrobras e da conta de luz, já tornará o cenário um pouco menos hostil ao investimento.
Ainda, temos um consumo do governo que correspondeu a 22% do PIB (produto interno bruto) no ano passado. Se conseguirmos reduzir gradativamente essa participação do Estado na economia, permitindo o desenvolvimento do setor privado, que é mais eficiente (desde que as empresas não vivam da proteção estatal), faremos, aos poucos, uma transição rumo a um ambiente econômico mais produtivo.
Reduzindo o peso da burocracia estatal, permitiremos que o setor privado se torne relativamente mais atraente, tanto para investidores como para trabalhadores, a ponto de voltar a crescer, gerar mais impostos e também serviços públicos melhores.
O problema é que essa transição provavelmente terá um custo social de curto ou médio prazo e, ainda por cima, contraria interesses de empresas que vivem de protecionismo estatal ou de ajuda pública. Até agora, nenhum dos candidatos explicou detalhadamente como vai fazer para reduzir o tamanho do Estado, ou seja, quais gastos eles pretendem cortar – se nos postos de saúde, nas salas de aula, nos cargos de confiança, nos concursos públicos (e em quais concursos) etc.
fonte : http://achadoseconomicos.blogosfera.uol.com.br/2014/07/24/bolsa-familia-e-exemplo-de-politica-em-que-todos-ganham-diz-estudo-da-onu/
                   Grazielle Rocha


Pela 1ª vez no ano, país não dependeu de especulador para equilibrar contas

O Brasil deixou de depender de especuladores para equilibrar suas contas externas em junho, algo que não acontecia desde novembro do ano passado.
O Banco Central divulgou nesta sexta-feira (25) que o balanço de pagamentos (diferença entre todo o dinheiro que entrou no país e o que saiu) ficou positivo em US$ 3,9 bilhões em junho, graças ao investimento estrangeiro direto, que é aplicado em empreendimentos no Brasil.
As contas externas, que são chamadas de balanço de pagamentos, são calculadas somando as transações correntes (que incluem exportações, importações, juros e viagens internacionais, entre outros) e a conta de capital e financeira (aplicações no mercado financeiro, investimento direto ou produtivo e empréstimos).
As transações correntes têm dado resultados negativos consecutivos desde outubro de 2007, com exceção de abril de 2009, quando ficaram positivas em apenas US$ 105 milhões.
Desde novembro, o que vinha equilibrando as contas externas era o capital financeiro, ou seja, dinheiro colocado por especuladores em títulos e ações no Brasil.
Agora, em junho, enquanto as transações correntes ficaram negativas em US$ 3,4 bilhões, o investimento estrangeiro direto foi de US$ 3,9 bilhões, uma soma suficiente para compensar o deficit sem depender de capital especulativo.
Da última vez que isso tinha acontecido, em novembro de 2013, as transações correntes tinham ficado negativas em US$ 5,1 bilhões, e os investimentos estrangeiros produtivos tinham sido de US$ 8,3 bilhões.

Investimento produtivo x especulação

Em caso de oscilações econômicas no cenário externo, os especuladores podem retirar seus investimentos do Brasil imediatamente.
No caso do investimento produtivo, a conta é considerada mais segura, porque, se uma empresa começou a construir ou ampliar uma fábrica no Brasil, por exemplo, dificilmente vai interromper a obra por causa de uma oscilação no mercado financeiro global.
É importante que o balanço de pagamentos se mantenha positivo ou equilibrado. Se a conta fica no vermelho, significa que saiu mais dinheiro do país do que entrou, o que quer dizer que o Brasil perdeu parte das reservas em moeda estrangeira que detém em seu poder.
O balanço de pagamento negativo tende, ainda, a desvalorizar a moeda nacional.

Balanço de pagamentos

O balanço de pagamentos não pode ser confundido com a balança comercial. O balanço inclui todas as transações do Brasil com o exterior, comerciais, de serviços ou financeiras. Ele se divide em duas partes: transações correntes e conta de capital.
As transações correntes incluem a balança comercial (exportações e importações), a balança de serviços (juros da dívida externa, remessas de lucros e dividendos, viagens internacionais etc), e as transferências unilaterais (dinheiro mandado por brasileiros de fora do país, por exemplo).
A conta de capital e financeira é formada por aplicações em Bolsa, investimentos estrangeiros diretos (a criação ou ampliação de uma fábrica, por exemplo) e empréstimos concedidos ao Brasil.
O resultado entre as transações correntes e a conta de capital é que mostra se o balanço de pagamentos está positivo ou negativo. Com resultado positivo, as r eservas internacionais do país crescem (quantidade de dólares em poder do governo).
FONTE : http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/25/pela-1-vez-no-ano-pais-nao-dependeu-de-especulador-para-equilibrar-contas.htm

                   Grazielle Rocha

Economia do Brasil


                     


                           fonte:https://www.google.com.br/search?noj=1&biw=1600&bih=775&tbm=isch&sa=1&q=economia+do+brasil+2014&oq=economia+do+brasil+2014&gs_l=img.12...0.0.0.16397.0.0.0.0.0.0.0.0..0.0....0...1c..49.img..0.0.0.V5lOFPEnFkY#facrc=_&imgdii=_&imgrc=ox



                              nome:Duarte Cristiano Mendes da Silva

                                    

Via Varejo vê cenário pós-Copa com otimismo e margem estável

Empresa controlada pelo Grupo Pão de Açúcar espera manter o nível de margem bruta no segundo semestre, após 31,1 por cento de janeiro a jSão Paulo - A rede de lojas de móveis e eletroeletrônicos Via Varejo vê com otimismo o cenário de vendas após a Copa do Mundo, que catapultou vendas de televisores no segundo trimestre, afirmaram executivos da companhia nesta quarta-feira.

A empresa controlada pelo Grupo Pão de Açúcar espera manter o nível de margem bruta no segundo semestre, após 31,1 por cento de janeiro a junho, disse o diretor-presidente da Via Varejo, Líbano Barroso, em teleconferência com analistas.
A dona das bandeiras Casas Bahia e Ponto Frio divulgou no final da terça-feira alta de 26,5 por cento no lucro líquido ajustado do segundo trimestre ate mesmo período de 2013, apoiado em parte pelo calendário mais favorável.
O executivo afirmou ainda que a Via Varejo "vê vendas pós-Copa claramente superiores às do mesmo período do ano passado. É uma tendência de poucos dias, mas nos deixa animados e confiantes", disse Barroso.
Corroborando com a confiança de Barroso, o vice-presidente financeiro da companhia, Vítor Fagá, afirmou na teleconferência que a inadimplência dos consumidores no segundo trimestre e no início do terceiro está dentro do esperado para os períodos.
"Não vemos deterioração de carteiras (de financiamento) recentes que não esteja relacionada à sazonalidade", disse Fagá. Mas ele fez uma ressalva, diante das incertezas da economia: "Tem que prestar atenção ao cenário macro, para mudar estratégia caso seja necessário", disse ele.
Às 13h30, as units da Via Varejo mostravam queda de 1,6 por cento, a 24,90 reais, enquanto o Ibovespa tinha recuo de 1,11 por cento. Na semana passada, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que as vendas no varejo brasileiro subiram 0,5 por cento em maio sobre abril, interrompendo três meses de queda.
Sem ver motivos para uma mudança nos planos, a companhia manteve a meta de abrir 70 lojas no Brasil este ano. No primeiro semestre, a Via Varejo abriu 14 lojas da bandeira Casas Bahia.
Ao mesmo tempo, a companhia fechou 32 lojas no segundo trimestre, dentro de acordo com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), e mais 3 em virtude performance fraca.
"Estamos confortáveis com a abertura de 70 lojas este ano. As aberturas têm concentração maior no último trimestre do ano", afirmou Fagá.

Entre os novos projetos da empresa, o Fagá afirmou que a empresa espera manter a cobrança de frete de mercadorias a clientes ao longo do ano e que a empresa está testando a viabilidade de cobrança de taxa para montagem de móveis. O executivo não deu mais detalhes.unho

Fonte:http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/via-varejo-ve-cenario-pos-copa-com-otimismo-e-margem-estavel
                                                               Camily Sousa

Vendas no varejo subiram 5% em maio, mostra ACSP

"Resultados provavelmente refletem efeitos da Copa do Mundo, Dia das Mães e novidades eletrônicas" diz presidente da Associação Comercial de São Paulo

São Paulo - Um novo indicador calculado pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) aponta alta de 5% nas vendas no varejo do estado de São Paulo em maio ante abril.
Em relação a maio do ano passado, o faturamento caiu 0,1%. O índice, batizado de ACVarejo, mostra que o setor com melhor desempenho foi o de eletrodomésticos e eletroeletrônicos, com alta mensal de 19,3% em maio, enquanto a maior contração foi observada emsupermercados: -1,9%.
"Os resultados provavelmente refletem os efeitos da Copa do Mundo, do Dia das Mães e das novidades eletrônicas, principalmente celulares e tablets", afirma Rogério Amato, presidente da ACSP, em nota distribuída à imprensa.
No acumulado em 12 meses, a receita nominal do varejo paulista registra alta de 4,8%, enquanto em 2014 há queda de 0,9%. Segundo Amato, essa desaceleração provavelmente é resultado do menor crescimento da renda e da geração de empregos, da desaceleração do crescimento do crédito destinado ao consumo e da queda na confiança do consumidor do estado.
O estudo fornece resultados por regiões geográficas. Na capital paulista, as vendas no varejo tiveram alta mensal de 5,7% e queda anual de 3,9% em maio, enquanto no interior do Estado houve alta de 4,7% ante abril e crescimento de 1,6% em relação a maio do ano passado.
O ACVarejo é elaborado pelo Instituto de Economia Gastão Vidigal (IEGV), da ACSP, com base em informações enviadas pela Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo - dados de faturamento do varejo, coletados a partir das informações do ICMS.
Os indicadores têm uma defasagem de dois meses e incluem dez segmentos: autopeças e acessórios; concessionárias de veículos; farmácias e perfumarias; lojas de departamento; lojas de eletrodomésticos e eletroeletrônicos; lojas de material de construção; lojas de móveis e decorações; lojas de vestuários, tecidos e calçados; outros tipos de comércio varejista; e supermercados.
Fonte:http://exame.abril.com.br/economia/noticias/vendas-no-varejo-subiram-5-em-maio-mostra-acsp
                                                                         Camily Sousa

Alta no preço da casa própria no Brasil é 2ª maior entre 23 países

Os preços dos imóveis residenciais no Brasil subiram, em média, 12,8% em 12 meses até novembro 2013, segundo ranking da revista britânica “The Economist”, com dados da consultoria Case Shiller.
A alta é a segunda maior entre os 23 países da lista, atrás apenas dos Estados Unidos, onde os preços subiram 13,6% (12 meses até outubro). Nos EUA, após o “tombo” da crise financeira, os preços dos imóveis subiram 24% desde março de 2012, mas permanecem 20% abaixo do pico registrado em abril de 2006.
Em Hong Kong, terceiro lugar no ranking, os preços dos imóveis residenciais subiram 9,7% em 12 meses. Desde 2008, no entanto, a alta foi de 96,3%. Na China, a alta foi de 8,7% em 12 meses, e de 23% desde 2008.
Entre os países avaliados, em apenas cinco houve queda nos preços em 12 meses: Itália (5,9%), Espanha (5,3%), Holanda (4,8%), Japão (1,6%) e França (1,5%).


Aluna : Thays Nunes

http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/01/alta-no-preco-da-casa-propria-no-brasil-e-2-maior-entre-23-paises.html 

Presidente do Walmart é demitido após resultado ruim nos EUA

Após pior crescimento de vendas em cinco anos, Bill Simon, o CEO do Walmart nos Estados Unidos, será substituído por Greg Foran, que comandava a rede na Ásia

São Paulo - Bill Simon não é mais o presidente executivo do WalMart nos Estados Unidos. O anúncio ocorre pouco depois de o Walmart ter revelado o pior crescimento de vendas em um segundo trimestre nos últimos cinco anos.
As vendas caíram 1,7% nos Estados Unidos, resultado que a companhia atribuiu ao inverno rigoroso que continuou sob o país na primeira metade do período. A verdade, porém, é que o Walmart vem apresentando resultados decepcionantes há mais tempo que isso.
Em 2013, a rede teve uma das maiores faltas de estoque de sua história, o que fez com que consumidores fiéis deixassem de procurá-la, mesmo depois que a situação estava regularizada. 
Este foi o quinto trimestre consecutivo de vendas em declínio no país e espera-se que o padrão se repita nos resultados do próximo período, que deve sair ainda em agosto.
Simon, que estavan a companhia desde 2010, será substituído por Greg Foran, que chegou ao Walmart um ano depois, foi presidente do Walmart China em 2012 e, desde o ano passado, comandava o braço da rede na Ásia. 
Fonte:http://exame.abril.com.br/negocios/noticias/presidente-do-walmart-e-demitido-apos-resultado-ruim-nos-eua
                                                                Camily Sousa

Entenda a crise que abalou o império de Eike Batista em 2013

Eike Batista já foi o homem mais rico do Brasil, com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões, e disse que se tornaria o mais rico do mundo até 2015.
O sonho evaporou-se. Em 2013, ele perdeu a coroa brasileira para o também empresário Jorge Paulo Lemann, dono de marcas como Ambev e Burger King. Restou a Eike outro título: o de "maior perdedor do ano", segundo a revista "Forbes", com perdas de US$ 2 milhões por hora. 

Empresas não entregam resultados prometidos

As empresas "X", do grupo de Eike, deixaram de cumprir cronogramas e de atingir metas. A falta de resultados e o pessimismo em relação ao futuro do grupo preocuparam investidores, e as ações passaram a cair na Bolsa. Com isso, o patrimônio do empresário começou a encolher, ainda em 2012.
O grupo EBX firmou um acordo com o banco BTG Pactual, em março de 2013, tentando recuperar a credibilidade junto ao mercado financeiro. A parceria não foi suficiente.

OGX 'reavalia' suas promessas de produção

O ponto decisivo para os negócios de Eike veio no começo de julho de 2013. A petroleira OGX, que já foi a mais importante do império do bilionário, anunciou que não seguiria adiante com o desenvolvimento de algumas áreas na bacia de Campos, antes consideradas promissoras.
Foi a gota d'água, após sucessivas frustrações com o nível de produção da petroleira.
Agências de risco rebaixaram a nota da OGX para níveis próximos ao de empresas em situação de calote. Bancos reduziram sua expectativa de preço para a ação, chegando a cogitar que o papel valeria R$ 0,10 em um ano.
CVM (Comissão de Valores Mobiliários) decidiu investigar se houve falhas na divulgação de informações ao mercado.
Em 1º de outubro, a OGX confirmou um já esperado calote de US$ 44,5 milhões a credores estrangeiros. A notícia foi tratada como o "fim de uma era" pela mídia internacional.

Eike deixa de ser bilionário, 'queima filme' do país e vira 'meme' na web

Em 2013, Eike foi deixado de fora do ranking dos 15 mais ricos do país da "Forbes Brasil". Depois, a "Forbes" internacional calculou que ele havia deixado de ser bilionário (pelo menos em dólares), com fortuna estimada em US$ 900 milhões.
Internautas criaram a hashtag #EikeGenteComoAGente e deram "dicas"  nas redes sociais para o empresário lidar com uma eventual pobreza. Eike, por sua vez, abandonou seus fãs no microblog Twitter.
A revista "Bloomberg Businessweek" colocou Eike na capa e disse que ele virou motivo de piada no Brasil. 
Nem o ministro da Fazenda, Guido Mantega, poupou o empresário de críticas. Disse que a crise nos negócios do empresário "causou problemas para a imagem do país e para a Bolsa de Valores". A Bovespa mudou a metodologia do seu principal índice, o Ibovespa, pela primeira vez em 45 anos, para reduzir o peso de empresas como as de Eike nos resultados diários. 

Eike vende controle de empresas; iate vira sucata

Em meio à crise nos negócios e com dívidas para pagar, Eike começou a se desfazer do controle de suas companhias e de parte de seu patrimônio. Vendeu a marina da Glória e o porto Sudeste, da mineradora MMX. Tentou vender seu iate Pink Fleet, que, sem comprador, acabou virando sucata.
O grupo norte-americano EIG comprou o controle da empresa de logística LLX, quemudou de nome para Prumo. A alemã E.ON assumiu o controle da companhia de energia MPX, outra que também alterou seu nome para Eneva, tentando deixar para trás o marcante "X" de Eike Batista.
As empresas do grupo EBX fizeram grandes cortes de funcionários, e começam adeixar o histórico edifício Serrador, no centro do Rio.

Inferno astral, 'comendo vidro'

Nas redes sociais e na imprensa, Eike manteve o silêncio sobre a crise.
A primeira vez em que falou sobre o assunto foi em um artigo de jornal, em 19 de julho. Relembrou passagens de sua "trajetória de mais de 30 anos de muito trabalho" e disse ter errado ao lançar ações das empresas na Bolsa de Valores. 
Escreveu que seu obituário empresarial vinha ocupando as páginas de blogs, jornais e revistas, mas afirmou: "Só posso dizer que me vejo muito longe deste Eike aposentado".
Dois meses depois, em entrevista ao "Wall Street Journal", culpou os executivos da OGX e a falta de sorte pelo colapso de seu império. Comparou-se ao empreendedor norte-americano Elon Musk, fundador da empresa de pagamentos Pay Pal. 
"Musk disse que começar uma empresa é como comer vidro. Eu estou comendo vidro."

OGX e OSX pedem recuperação judicial

A petroleira OGX entrou com pedido de recuperação judicial (antiga concordata) em 30 de outubro de 2013, declarando ter dívidas de R$ 11,2 bilhões. É o maior caso de recuperação judicial da América Latina, segundo dados da agência de notícias Reuters.
Doze dias depois, foi a vez do estaleiro OSX entrar com o pedido de recuperação judicial, com dívidas acima de R$ 5 bilhões
A recuperação judicial, antiga concordata, é uma opção para empresas que estão em crise, mas acreditam ter chances de sobreviver.
Os planos de reestruturação das companhias precisam ser aprovados por todos os credores, e o processo todo só deve ser concluído em meados de 2014.
Fonte:http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/12/11/entenda-a-crise-que-abalou-o-imperio-de-eike-batista-em-2013.htm
                                                          Camily Sousa

Leilão da antiga OGX, de Eike, termina sem lances

Terminou sem lances o leilão em que a petroleira OGPar (antiga OGX) tentava vender sua participação na empresa Parnaíba Gás Natural, que opera blocos no Maranhão. Um acordo previa que a empresa de investimentos Cambuhy, de Pedro Moreira Salles, desse um lance mínimo de R$ 200 milhões, mas a companhia não compareceu ao pregão, realizado na quarta-feira, 23, em poucos minutos, no Tribunal de Justiça do Rio. Não houve outros interessados. Agora, uma segunda convocação ocorrerá em 6 de agosto.
A venda da fatia de 36,36% na Parnaíba faz parte do plano de recuperação judicial da OGPar. O documento foi aprovado em assembleia de credores no dia 3 de junho, mas a ausência da Cambuhy no leilão revela que a reestruturação da empresa ainda enfrenta obstáculos judiciais. Credores como o fundo Autonomy e a Petrobrás estão recorrendo para tentar barrar o plano aprovado. Diante disso, a Cambuhy tenta se proteger de uma eventual reviravolta no processo.
Antes do leilão, o grupo chegou a encaminhar uma petição ao juízo da 4ª Vara Empresarial afirmando que não tinha obrigação de dar o lance mínimo enquanto a sentença que aprovou a recuperação judicial não transitar em julgado - isto é, tornar-se definitiva, após todos os recursos.
Com o plano de recuperação 100% aprovado pela Justiça, a Parnaíba pode ser adquirida na condição de Unidade de Proteção Isolada (UPI). Na prática, isso quer dizer que seu comprador fica livre de assumir dívidas fiscais e trabalhistas do antigo dono, no caso, a Ogpar.
Procurada, a companhia informou que "vai cumprir o contrato celebrado com a OGX em todos os seus termos". A Cambuhy é uma empresa de investimentos criada em dezembro de 2011 por Pedro Moreira Salles, um dos donos do Itaú Unibanco, Pedro Bodin, Marcelo Barbará e Marcelo Medeiros. Pelo edital do leilão, caso não sejam feitas ofertas válidas na segunda chamada, será considerada vencedora a proposta de aquisição apresentada pela Cambuhy e que consta do plano de recuperação judicial.
"Foi uma surpresa (a Cambuhy não comparecer), mas ainda há uma segunda chamada. Avaliamos que o procedimento correto é fazer o leilão, declarar a Cambuhy vencedora e aguardar o cumprimento das condições para a efetivação do pagamento", disse o advogado Marcelo Carpenter, do Escritório de Advocacia Sergio Bermudes, que representa a OGX na recuperação judicial.
Entre as condições preliminares estão a aprovação da operação pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), do Conselho Administrativo de Direito Econômico (Cade) e a própria sentença definitiva dando aval à recuperação judicial da vendedora OGPar.
O leilão é uma segunda etapa da operação aprovada pelos acionistas da OGPar em novembro de 2013. Em fevereiro, o grupo informou que a Cambuhy e a alemã E.ON - que passou a compartilhar o controle da elétrica Eneva, ex-MPX, após aumentar sua fatia - concluíram o aporte de R$ 250 milhões na Parnaíba Gás Natural, antiga OGX Maranhão. Em nota, a companhia explicava que o aporte garantia à Parnaíba Gás Natural os recursos necessários à continuidade de suas operações.
No negócio, Cambuhy e E.ON subscreveram novas ações da Parnaíba - com aportes de R$ 200 milhões e R$ 50 milhões, respectivamente. Como resultado, a OGPar reduziu sua participação a 36,36% da empresa, a Cambuhy ficou com 36,37%, a Eneva 18,18% e a E.ON 9,09%.
Na ocasião, ficou acertado ainda que a OGPar realizaria um leilão para se desfazer da fatia remanescente, como prevê a Lei de Falências e Recuperação Judicial. O lance mínimo seria da Cambuhy. Se efetivar a compra, a empresa se tornará a maior acionista da Parnaíba, com mais de 70% das ações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte:http://atarde.uol.com.br/economia/noticias/1608518-leilao-da-antiga-ogx-de-eike-termina-sem-lances
                                                        Camily Sousa

Campanha de economia de energia será realizada por 3 meses

Foi lançada pelo governo nesta terça-feira uma campanha de economia de energia voluntária para empresas e residências em todas as partes do Japão, exceto Okinawa, a fim de economizar eletricidade.
O governo está preocupado, já que poderá haver falta de energia, especialmente durante a parte mais quente do verão.
Campanha voluntária será realizada até o dia 30 de setembro.
Campanha voluntária será realizada até o dia 30 de setembro.
A campanha de três meses será realizada entre as 9 da manhã e as 8 da noite até 30 de setembro (exceto nos dias 13, 14 e 15 de agosto). Entretanto, o governo ainda não definiu quaisquer metas numéricas. Após o desastre ocorrido em março de 2011, o governo estabeleceu metas de economia de energia numéricas nos verões de 2011 e 2012, mas não as fez no ano passado.
O Ministério da Economia, Comércio e Indústria disse que não espera uma escassez de energia neste verão, mas quer devemos estar preparados para o caso, informou o Sankei Shimbun.
O ministério está mais uma vez incentivando as fábricas a mudarem o horário de trabalho neste verão com alguns funcionários trabalhando durante a noite e nos feriados, a fim de evitar demanda nos horários de pico.
As estações de trem e metrô irão desligar algumas escadas rolantes e a iluminação dos locais após a hora do rush.
Fonte:http://atualidade.portalmie.com/2014/07/01/campanha-de-economia-de-energia-sera-realizada-por-3-meses/
                                                    Ester Teles

Economia espanhola cresceu 0,3% no 4º trimestre e caiu 1,2% em 2013



A economia espanhola cresceu 0,3% no quarto trimestre de 2013, o que confirma que o país saiu da recessão. Foi o segundo trimestre seguido de alta, após nove trimestres de queda. No ano fechado, no entanto, o Produto Interno Bruto (PIB) teve queda de 1,2%, segundo dados oficiais provisórios divulgados nesta quinta-feira (30).

Os números confirmam uma leve aceleração da recuperação no último trimestre de 2013, muito frágil no entanto para permitir a criação de empregos em um país com taxa de desemprego próxima de 26%.

Segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), o resultado é explicado por "um aporte menos negativo da demanda nacional e um aporte positivo, apesar de decrescente, da demanda externa".

O governo conservador, que há dois anos aplica um plano de austeridade sem precedentes para ajustar as contas públicas, espera continuar com as medidas e prevê agora um crescimento próximo de 1% para 2014. A previsão anterior era de 0,7%.

A frágil demanda interna continua sendo o principal obstáculo para uma recuperação mais vigorosa, quando a quarta economia da zona do euro segue afetada por uma taxa de desemprego recorde, de 26,03% ao fim de 2013 e que deve prosseguir como o principal problema da economia espanhola por muito tempo.



Aluna : Thays Nunes

http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/01/economia-espanhola-cresceu-03-no-4o-trimestre-e-caiu-12-em-2013-1.html 

Dívida pública da Espanha atinge nível de 93,9% do PIB

Em 2012, a dívida pública do país ficou em 86% do PIB.
Segundo plano orçamentário, em 2015 deve superar 100% do PIB do país.


Manifestantes lotaram a Praça Colon contra a Corte da Espanha em Madri neste domingo (27) (Foto: Gerard Julien/AFP)Manifestantes lotaram contra a Corte da Espanha
em Madri, em imagem de arquivo
(Foto: Gerard Julien/AFP)
A dívida pública da Espanha atingiu em 2013 um nível recorde, apesar das medidas de restrição orçamentária adotadas, a 93,9% do Produto Interno Bruto (PIB).
O anúncio foi feito pelo Banco da Espanha. Em 2012, a dívida pública do país ficou em 86% do PIB.
Apesar do recorde, o resultado ficou abaixo da meta de 94,21% fixada pelo governo.
Após a explosão da bolha imobiliária espanhola, que coincidiu com a crise financeira mundial em 2008, a dívida pública espanhola disparou. Em 2007 representava apenas 36,3% do PIB.
Segundo o plano orçamentário enviado pelo governo do país à Comissão Europeia, em 2015 deve superar 100% do PIB do país, a 101,13%, antes da estabilização a 101,09% em 2016, muito acima do limite europeu de 60% do PIB.

Em números brutos, a dívida da Espanha alcançou 960,640 bilhões de euros no quarto trimestre, um recorde absoluto, contra 884,731 bilhões um ano antes.
Em um esforço para reduzir o elevado déficit público, o governo conservador de Mariano Rajoy adotou medidas draconianas de austeridade que alcançam 150 bilhões de euros de ajustes desde o início de 2012 e que devem prosseguir até o fim de 2014.
A Espanha recorreu em 2012 a uma ajuda europeia de mais de 40 bilhões de euros para sanear o setor bancário.
Desde então, o país conseguiu sair de dois anos de recessão, mas o desemprego permanece em um índice recorde (26,03%) e o crescimento continua muito frágil (0,2% no quarto trimestre de 2013).

Aluna Thays Nunes

Santander vende prédio histórico em Madri para chinês, por US$ 361 mi

 prédio de 28 andares, Edificio España, que era o maior prédio da Espanha quando foi construído em 1940, é um marco no centro da capital espanhola e era utilizado para abrigar um hotel e escritórios, embora esteja vago por vários anos (Foto: Reuters)
O Santander, maior banco da Espanha, vendeu um arranha-céu histórico em Madri para o conglomerado chinês Dalian Wanda Group por 265 milhões de euros (US$ 361 milhões), conforme investidores estrangeiros elevam a presença no mercado imobiliário do país.
Com 28 andares, o Edificio España era o maior prédio da Espanha quando foi construído em 1940. É um marco no centro de Madri, a capital espanhola, e abrigava um hotel e escritórios, embora esteja vago há vários anos.
O Santander afirmou que o Edificio España será comprado pela Renville Invest, subsidiária do Dalian Wanda. Esse grupo, chefiado por Wang Jianlin, o homem mais rico da China segundo a revista norte-americana Forbes, é o maior desenvolvedor de propriedades comerciais do país.
O Santander comprou o Edificio España logo antes do estouro da bolha imobiliária na Espanha em 2007, por quase 390 milhões de euros. Segundo a instituição, a venda terá pouco impacto em seus resultados.

Aluna : Thays Nunes
 http://g1.globo.com/economia/negocios/noticia/2014/06/santander-vende-predio-historico-em-madri-para-chines-por-us-361-mi.html

Fundo Monetário prevê crescimento menor no Brasil e América Latina.


O FMI (Fundo Monetário Internacional) voltou a cortar suas projeções de crescimento para a América Latina e o Caribe neste ano, dos 2,5% previstos em abril para 2%, como consequência do enfraquecimento de suas duas maiores economias, Brasil e México.
Para 2015, o Fundo também prevê um crescimento menor do que o esperado na região, ao diminuir seus cálculos de 3% para 2,6%, segundo a atualização de seu relatório "Perspectivas Econômicas Globais", divulgada nesta quinta-feira (24).
Em abril, o FMI já tinha rebaixado as previsões para a América Latina em 0,4% e 0,3%, respectivamente, devido a suas previsões de desaceleração das economias emergentes. O Brasil sofre um novo corte de suas previsões, que agora são de 1,3% em 2014 (contra 1,9% previsto em abril) e 2% em 2015 (em comparação com os 2,6% da última projeção).
Como causas, o relatório cita que "as condições financeiras mais restritivas, o contínuo enfraquecimento da confiança das empresas e dos consumidores estão diminuindo os investimentos e moderando o crescimento do consumo".
O Fundo prevê para o México um crescimento em 2014 de 2,4%, contra os 3% calculados em abril, e deixa sem alterações os cálculos para 2015: 3,5%. Esta redução, segundo os técnicos do FMI, "se devem ao enfraquecimento do setor da construção e a recuperação mais lenta do que o previsto nos Estados Unidos".
Além disso, a região está afetada por uma demanda menor que o esperado por parte da China, um dos principais parceiros comerciais da região e cujo crescimento apresenta tendência de queda: 7,4% em 2014 e 7,1% em 2015.
Aluna: Mirna Maria Barbosa Sarmento.
Fonte: http://noticias.r7.com/economia/fundo-monetario-preve-crescimento-menor-no-brasil-e-america-latina-24072014

Empresas japonesas preveem 1,5% de inflação em 2015

Muitas empresas japonesas dizem que os preços ao consumidor vão subir em um ritmo mais lento do que a meta de inflação do banco central de cerca de 2 por cento, noticiou o NHK World.
Cerca de 10 mil empresas deram perspectivas de inflação na última pesquisa Tankan trimestral realizada pelo Banco do Japão.
Empresas japonesas preveem 1,5% de inflação em 2015.
Empresas japonesas preveem 1,5% de inflação em 2015.
Foi pedido que as empresas excluíssem o impacto da subida do imposto sobre o consumo de abril.
A projeção média é de 1,5 por cento, inalterada em relação ao levantamento anterior.
29 por cento das empresas entrevistadas disseram que os preços vão subir cerca de um por cento após 12 meses.
21 por cento esperam uma inflação de cerca de dois por cento, enquanto que 17 por cento preveem três por cento ou mais.
19 por cento disseram que os preços permanecerão em níveis atuais ou sofrerão uma queda.
A perspectiva média para a inflação em 3 anos foi de 1,6 por cento e, em 5 anos, de 1,7 por cento.
O banco central diz que o aumento dos preços ao consumidor vai chegar perto da meta de dois por cento até o final do próximo ano fiscal.
 Fonte:http://atualidade.portalmie.com/2014/07/02/empresas-japonesas-preveem-15-de-inflacao-em-2015/
                                               Camily Sousa

Santander diz em nota a clientes que reeleição de Dilma pioraria economia



O Santander pediu desculpas nesta sexta-feira (25) por ter enviado a seus clientes de alta renda uma análise em que sugere que um cenário de reeleição da presidente Dilma Rousseff tende a deteriorar o desempenho da economia brasileira.

Em extrato encaminhado neste mês aos clientes na categoria “Select”, segmento com renda mensal superior a R$ 10 mil, o banco afirma que se Dilma melhorar nas pesquisas de intenção de voto, os juros tendem a subir, o câmbio a se desvalorizar e a bolsa a cair, revertendo parte das altas recentes.

"Difícil saber até quando vai durar esse cenário e qual será o desdobramento final de uma queda ainda maior de Dilma Rousseff nas pesquisas. Se a presidente se estabilizar ou voltar a a subir nas pesquisas, um cenário de reversão pode surgir", diz o texto sob o título “Você e seu dinheiro”. "O câmbio voltaria a se desvalorizar, juros longos retomariam alta e o índice da Bovespa cairia, revertendo parte das altas recentes. Esse último cenário estaria mais de acordo com a deterioração de nossos fudamentos macroeconômicos", acrescenta a análise.

O extrato com a análise econômica foi noticiado pelo Blog do jornalista Fernando Rodrigues e rápidamente repercutiu nas redes sociais, sendo interpretado como uma campanha contra a presidente Dilma.

O Santander confirmou a autenticidade do texto e, em comunicado enviado à imprensa e publicado também na 1ª página de seu site, afirmou que o texto feriu a diretriz interna que estabelece que toda e qualquer análise econômica não devem ter qualquer viés político ou partidário.

O banco destacou ainda que o número de clientes que receberam o extrato representa apenas 0,18% da sua base e afirmou estar convicto "de que a economia brasileira seguirá sua bem-sucedida trajetória de desenvolvimento”.

O G1 procurou a assessoria do Planalto e não obteve resposta até a última atualização da reportagem.

Confira a integra da nota do Santander divulgada nesta sexta:

“O Santander Brasil vem a público esclarecer que o texto enviado a um segmento de clientes, que representa apenas 0,18% de nossa base, em seu extrato mensal, e repercutido por alguns meios da imprensa hoje, não reflete, de forma alguma, o posicionamento da instituição. O referido texto feriu a diretriz interna que estabelece que toda e qualquer análise econômica enviada aos clientes restrinja-se à discussão de variáveis que possam afetar a vida financeira dos correntistas, sem qualquer viés político ou partidário. Sendo assim, o Banco pede desculpas aos clientes que possam ter interpretado a mensagem de forma diversa dessa orientação, e reitera sua convicção de que a economia brasileira seguirá sua bem-sucedida trajetória de desenvolvimento.”
Aluna : Thays Nunes
  http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/07/santander-diz-em-nota-clientes-que-reeleicao-de-dilma-pioraria-economia.html
Brasil segue tendo o 5º Big Mac mais caro do mundo

Ranking reflete valorização da moeda frente ao dólar.
Região de conflitos, Ucrânia supera a Índia e tem o sanduíche mais barato.


O Brasil possui o quinto Big Mac mais caro do mundo, custando US$ 5,86 (ou R$ 13). O lanche da rede McDonald's é usado como um índice pela revista britânica "The Economist" desde 1986, para mostrar o poder de compra das moedas dos países pesquisados. O último cálculo foi divulgado nesta quinta-feira (24), no site da publicação.
O país repetiu a colocação que tinha noranking anterior, de janeiro passado, quando o valor era US$ 5,25 (R$ 12,4).
No topo do ranking estão Noruega (US$ 7,76), Suíça (US$ 6,83), Venezuela (US$ 6,82), e Suécia (US$ 5,95). Na Argentina, o Big Mac sai por US$ 4,81. Ou seja, com uma mesma quantia se compra muito mais Big Mac na Argentina do que no Brasil, o que mostra que o peso está desvalorizado em relação ao dólar, e que o real está caro.
O mais barato é o da Ucrânia (US$ 1,63). Palco de recentes conflitos, ela superou a Índia, que tem o segundo menor valor (US$ 1,75). São os dois países com a moeda mais fraca frente ao dólar, de acordo com a revista. Nos Estados Unidos, país de origem do lanche, o Big Mac sai por US$ 4,80.
Como é o cálculo
A "Economist", uma das mais respeitadas publicações de economia e negócios do mundo, diz que o objetivo do índice Big Mac não é ser preciso, mas tornar mais fácil entender as taxas de câmbio.
Por estar presente em mais de 120 países, o Big Mac, produto-símbolo da proliferação da cultura do fast food é considerado um bom termômetro de quanto o consumidor de cada local pode comprar. Assim, a taxa de câmbio é calculada a partir do preço do sanduíche em cada país.
Para mostrar a variação das moedas frente ao dólar, ela leva em conta a paridade do poder de compra (ou seja, o que se pode comprar com o dinheiro de um país). A diferença é que o índice Big Mac só calcula o valor necessário para comprar o lanche, enquanto cálculos tradicionais consideram vários produtos de consumo, como os da cesta básica.

Aluna : Ana Kelly Dantas Aguiar
Fonte:http://g1.globo.com/economia/noticia/2014/07/brasil-segue-tendo-o-5-big-mac-mais-caro-do-mundo.html