sexta-feira, 24 de julho de 2015

As tarefas administrativas são o eixo que permite o movimento de pessoas e produtos.
Os empregos são assim, tanto têm de trabalho produzido como de papelada para o gerir: gerir os dias de trabalho, a manifestação de serviços como a limpeza, bens de consumo diário, melhoria de instalações.
Gerir os materiais, sejam de utilização diária e individual, sejam de matérias-primas ou máquinas para produzir e fazer lucrar todos – empresas, postos de trabalho e distribuição de produtos úteis aos outros – directa ou indirectamente.
Na parte administrativa trata-se de tudo e, apesar de parecerem pessoas mais ou menos activas, todos têm trabalho para fazer sem descanso.
Porque tudo tem que ser feito, inquirido e confirmado.
E a confirmação tem que ser feita várias vezes porque, mesmo assim, há falhas de entrega, de distribuição ou simples marcação de lugares e espaços.
Hoje em dia, neste corre-corre que transforma as pessoas mais desprecavidas em máquinas que não pensam e que só repetem acções, há sempre um papel sem um selo ou um carimbo.
Secretariados, recepções, tesourarias, direcções – com ou sem o auxílio de um computador, telefone fantástico e fotocopiadora/impressora – continuam a ter os problemas antigos.
As pessoas são outras e atendem mais centenas de outros assuntos que as gerações mais recuadas, mas as falhas continuam sensivelmente as mesmas.
Presume-se que a questão se põe no modo de pensar, que não está sintonizado com a maioria.
Talvez fosse útil mais diálogo entre todos e mais troca de opiniões.
Ou talvez fosse mais útil calarmo-nos todos e seguir em frente, percorrendo cada um o seu caminho!

  
 Lígia Amorim     
fonte:http://escritosdeeva.blogs.sapo.pt/127519.html

Nenhum comentário:

Postar um comentário