sexta-feira, 25 de julho de 2014

                    Big Mac brasileiro é 22,1% mais caro que o                                        
                                      americano

RIO - A inflação brasileira chegou ao Índice Big Mac, medido pela revista “The Economist”. Mesmo mantendo a quinta posição entre os mais caros sanduíches no ranking de 45 países da revista, o valor do Big Mac no Brasil cresceu em dólar e em reais em relação ao último levantamento. Em janeiro, o sanduíche custava R$ 12,40, ou US$ 5,25 no levantamento. Já na pesquisa de julho, o valor estava em R$ 13,00 o que equivale a R$ 5,86. Atualmente, o Big Mac brasileiro está 22,1% mais caro que nos Estados Unidos (onde custa US$ 4,80), enquanto que em janeiro a diferença era de 13,5%.
A revista calcula o “Índice Big Mac” há 18 anos, para mostrar as diferenças entre o poder de compra e a taxa de câmbio dos países. Segundo o levantamento de janeiro, o sanduíche do McDonald's é mais caro na Noruega (onde equivale a US$ 7,76, ou 61,8% mais que nos EUA), Suíça (US$ 6,86), Venezuela (US$ 6,82) e Suécia (US$ 5,95). O Big Mac mais barato do mundo está na Ucrânia , a US$ 1,63, valor 66,1% menor que o cobrado dos americanos. Nos Estados Unidos, seu preço, segundo a revista, custa US$ 4,80.
Depois do Brasil, completam a lista dos sanduíches mais caros do planeta Canadá, Dinamarca, Israel, os países que adotam o Euro, Nova Zelandia, Reino Unido, Uruguai e Austrália. Na lista dos mais baratos, logo após a Ucrânia, estão Índia (onde o sanduíche é feito de frango e vale US$ 1,75) África do Sul (US$ 2,33), Egito (US$ 2,37), Malásia (US$ 2,41), Hong Kong (US$ 2,43), Indonésia (US$ 2,43) e Rússia (US$ 2,55).
O Índice Big Mac foi criado em 1986 pela “ The Economist” com base na teoria econômica da Paridade do Poder de Compra, que considera que os preços nacionais para um mesmo produto seriam iguais quando mensurados em uma mesma moeda, sem contar os custos de transação e de barreiras ao comércio internacional. O índice seria um guia para se analisar o câmbio de forma mais compreensível para as pessoas em geral e é considerado por pouco preciso por analistas.
O levantamento é divulgado periodicamente pela revista The Economist - o último levantamento foi feito em janeiro - e faz uma comparação do preço do sanduíche entre as nações como referência em mais de cem países para medir o grau de valorização de uma moeda em relação ao dólar americano.

Fonte http://oglobo.globo.com/economia/big-mac-brasileiro-221-mais-caro-que-americano-13375495

                                        Lígia Amorim

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