quarta-feira, 8 de abril de 2015

Importancia do técnico em gerência na administração hospitalar

Técnico em Gestão em Saúde (Gerência em Saúde)
  • Imagine que uma unidade de saúde seja como um castelo de cartas. A última carta desse castelo é o atendimento, que será chamado de atividade-fim. As cartas que estão na base representam a infraestrutura da unidade, ou seja, para que se possa construir um castelo sólido não há como abrir mão de uma estrutura predial adequada. Afinal, rachaduras e infiltrações não rimam com bom atendimento. Na medida em que avançamos, encontramos cartas que tanto dependem de sustentação quanto sustentam. Essas são as atividades-meio de um serviço, que em uma unidade correspondem aos setores administrativos: recursos humanos, compras, financeiro, almoxarifado, entre outros. Embora muitas vezes passe desapercebido pelos usuários, o bom orquestramento dessas ações é indispensável para garantir o sucesso das atividades-fim. Neste texto, vamos conhecer melhor o trabalho de um dos profissionais cuja função é garantir a resolutividade desses processos: o técnico em gerência de saúde.

  • Os desafios do técnico

    “O maior desafio do trabalhador da gestão no SUS é fazer o Sistema Único funcionar”. A frase de Gilberto Estrela ilustra bem as contradições específicas da área. Formado pelo SUS, o técnico em gerência ainda é pouco absorvido por ele. A resposta unânime para o aparente paradoxo é a falta de reconhecimento desse profissional. Gilberto explica: “Na verdade, não há um mercado constituído para o técnico de gestão. Os trabalhadores são absorvidos nos serviços de saúde através de concurso, que, para as atividades de administração, não exige formação específica. Em geral, eles recebem a denominação de auxiliar administrativo. O ideal seria a criação de um plano de carreira especial para o técnico”. Bruna Duque, recém-contratada pelo HGB para a área de planejamento e ex-aluna da EPSJV, conta que quando começou a estagiar, em 2007, eram poucos os colegas que sabiam exatamente as atribuições de um técnico em gerência. “A maioria das pessoas nunca tinha se deparado com esse tipo de trabalhador e tinha dificuldade de entender o ganho que ele trazia para a unidade de saúde”, lembra.




  • FONTE: http://www.epsjv.fiocruz.br/index.php?Area=Profissao&Num=4&Destaques=1

  • *Texto publicado na Revista Poli - saúde, educação e trabalho nº 2 , de novembro/dezembro de 2008

MARCOS ANTÔNIO ANDRADE SANTOS

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